EU HUMANO e EU DIVINO

EU HUMANO e EU DIVINO

Desde a concepção nos deparamos com a dualidade: masculino/feminino; alto/baixo; grande/pequeno; bom/mau; Luz/sombra… Crescemos ouvindo sim/não, acreditando nos padrões repetitivos de nossos pais e absorvendo esses conceitos como incontestáveis e imutáveis. Desde cedo, entendemos que céu e inferno eram lugares próximos, sustentados por nossas atitudes e alimentados por nossos medos. Em síntese: foi o medo que nos tornou bons e maus.

À medida em que evoluímos, passamos a perceber que somos parte do Todo, que a dualidade é relativa e que tudo o que Deus criou é bom, belo e perfeito. Chegamos à conclusão de que a dualidade é um produto da mente humana que busca, como referência, o oposto daquilo que percebe. O caminho do autoconhecimento (conhecer a si mesmo e entender as próprias reações) nos leva à Essência, ao Princípio, à Luz Interior que escolheu usar uma personalidade para realizar a experiência (que, em função do livre-arbítrio se torna aprendizado) de encarnar nesta dimensão. A cada encarnação devemos purificar nossos corpos, de sorte que possamos retornar à Essência Divina, nossa origem.

Quando a personalidade “permite” que a Essência Divina a dirija, entramos em comunhão com o Plano Divino e usufruímos de todas as dádivas a que temos direito, como filhos de Deus. Quando o eu humano (a personalidade/ o ego) se separa do Eu Divino (a Essência/ o Princípio), instala-se o medo, a insegurança e a vulnerabilidade às criações humanas de desarmonia.

Imagine-se num dia qualquer, acordando pela manhã e “permitindo” que seus pensamentos adquiram poder sobre você:

Eu humano: … ah! Não… Outra vez ir àquele trabalho chato, passar o dia todo fechado com aquelas pessoas mal-humoradas… ninguém merece…

Eu Divino: … obrigado meu Deus pelo meu trabalho maravilhoso! Que os raios do sol inundem o meu corpo e fortaleçam o meu espírito…

Eu humano: … e pensar que ainda falta quase um mês para receber o salário! E as contas que não consegui pagar… trabalhar tanto pra quê?

Eu Divino: “Atraio agora, da Substância Universal, com irresistível poder e determinação, tudo o que é meu por direito divino. EU SOU próspero.”

Eu humano: … preciso comprar roupas novas, preciso ganhar mais, preciso ser valorizado… quando é que vou ter um emprego melhor, quando é que vai sobrar dinheiro???

Eu Divino: … hoje será um dia maravilhoso… Eu Sou uma criatura divina, afortunada. Embora as aparências demonstrem o contrário, o Universo trabalha a meu favor, fazendo com que Eu esteja sempre em harmonia. EU SOU o Amor Divino em ação!

Se você ficar reclamando daquilo que não tem, estará atraindo a miséria e determinando para si, através do poder da palavra (energia do fogo), aquilo que expressa.

Se permitir que seu Eu Divino dirija seus passos, poderá perceber que o Universo lhe traz aquilo que necessita no exato momento. É uma Lei: “Onde estiver a vossa atenção (poder) ali estareis”.

Estamos vivendo uma oportunidade ímpar para purificar o nosso pensamento e sentimento, para escolher as palavras que irão determinar o nosso futuro e para concretizar tudo isso em atitudes diárias. Ao tempo em que o Raio Violeta do Bem-Amado Mestre Saint Germain permite a purificação (de forma amorosa) de todas as imperfeições criadas pela humanidade, nos deparamos com a reação dos elementais (em forma de catástrofes) e a nossa atitude deverá sempre ser de compaixão e compreensão das Leis do Universo. “Tudo o que uma pessoa semear, pelo pensamento, sentimento, palavra ou ação, algum dia, em algum lugar, ela terá de colher”. É tempo de assumir a responsabilidade pelos próprios atos e, numa postura de humildade e amor, pedir perdão, perdoar e enviar muita Luz e Amor a todo o nosso planeta, sem julgamentos ou críticas.

Sabemos que a evolução se processa com algum sofrimento (em função do apego – principalmente o apego à matéria) dependendo da disponibilidade de cada um porém, é imprescindível que o ser humano acredite em sua própria Luz Interior e, de preferência, que permita que essa Luz se manifeste em sua vida, todos os dias!


Terezinha – 07/11/07

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