OS ELEMENTAIS
“A Energia Divina a serviço do mental humano”
No princípio, a perfeição manifestava-se de todas as formas, em todos os lugares. Toda a criação cumpria o seu papel conforme o Plano Divino e a energia fluía livre e pura.
O elementais são percebidos como minúsculas partículas de energia de Luz, não têm consciência da dualidade (do bem e do mal) e são “manipulados” pelos humanos para sustentar no plano sutil suas criações mentais. O ser humano “cria” através do pensamento – da mesma forma que a Mente Divina – e o sentimento qualifica essa criação gerando assim uma forma-pensamento. A cada pensamento nosso, os elementais se agrupam para expressar no plano sutil essa criação – pode ser boa ou ruim – que permanece existente até que a nossa mente re-qualifique (transforme em energia pura) se for uma criação negativa ou usufrua (receba os frutos) se for uma criação positiva. São os elementais (que nos servem amorosamente) que sustentam as nossas criações mentais e, por afinidade, atraem outras formas de igual teor (mesma energia), o que potencializa (fortalece) essas criações quando do retorno dessa energia ao seu criador. Segundo o Mestre Saint Germain: “Tudo o que uma pessoa semear, seja pelo pensamento, sentimento, palavra ou ação, algum dia, em algum lugar, ela terá de colher.” A cada pensamento, o ser humano lança uma semente que irá germinar, frutificar e retornar a ele porque ninguém é obrigado a plantar porém, quem planta, é obrigado a colher. Quando passamos a “orar e vigiar”, administrando nossos pensamentos, nos damos conta da imensa responsabilidade que temos com os elementais e com o universo…
Em função do livre-arbítrio, a humanidade passou a usar a energia Divina para criar formas imperfeitas. O fato de concordarmos com as críticas que ouvimos, nos torna responsáveis pela sustentação desse tipo de energia densa quando deveríamos, constantemente, manter a harmonia interna para purificar toda a energia que criamos ou nutrimos ao nosso redor. O Avatar da Era de Aquário (Saint Germain) alerta para a freqüência de energia em que a maioria da humanidade vibra – da crítica e do julgamento – que mantém os elementais aprisionados e vai transformando-se em raiva, ódio e crime. Somente quem emite formas-pensamento pode dissolvê-las, através do perdão e da miserircórdia – pedindo perdão, perdoando aos outros e perdoando a si mesmo (dissolvendo a culpa), assumindo a responsabilidade pelo mau uso da energia Divina e então, procedendo a grande reforma interior, mudando padrões, hábitos e costumes, principalmente aqueles que prejudicam a si e aos outros.
Os quatro elementos são: a água, o ar, o fogo e a terra. Escolhemos este planeta para encarnar porque necessitamos desenvolver o nosso corpo emocional – tanto a terra quanto o nosso corpo físico é composto de setenta por cento de água – que deverá expressar somente sentimentos puros como a gratidão, a alegria, o amor e a paz. Os elementais da água são as ondinas e se adaptam ao espaço que ocupam, no silêncio e na calma, contornam os obstáculos e fazem das rochas um instrumento para produzir sons maravilhosos – veja o exemplo das cachoeiras… O elemento ar sustenta as funções de nosso corpo físico e corresponde ao nosso corpo mental que pode manifestar-se como brisa ou como furacão, conforme o uso que fazemos da energia através de nossos pensamentos e idéias. Quando reconhecemos a Essência Divina no outro, o envolvemos em uma brisa suave e quando criticamos ou julgamos, arrastamos o outro num vendaval de energia densa. O elementais do ar são as sílfides, as fadas e tritons.
O elemento fogo representa o princípio da criação e corresponde ao nosso corpo etérico. O fogo cria e transforma, ilumina e aquece, é a energia do impulso. Nosso corpo etérico é a matriz original do corpo físico, modificada conforme o livre-arbítrio determina, seguindo o resultado de nossas escolhas. Refere-se ainda ao “arquivo cósmico” que guarda todas as nossas experiências (em todas as encarnações). A cada lembrança que resgatamos, trazemos novamente aquela energia para atuar em nossos corpos. Os elementais do fogo são as salamandras.
O elemento terra refere-se ao nosso corpo físico e sustenta (e nutre) os demais elementos. É o útero que gera, dá forma e sustenta a criação iniciada pelos elementos fogo, água e ar. É a concretização da idéia divina (e humana) que permite tornar concreto (visível) aquilo que foi criado pela mente e nutrido pelo sentimento. É o elemento mais presente em nossa vida porque é percebido por todos os nossos sentidos físicos – e, muitas vezes, o mais relegado… Os elementais da terra são os gnomos e os duendes.
O reino elemental compreende os vegetais, os minerais e os animais. O reino vegetal é a perfeição da criação em sua plenitude. Num pomar, as árvores produzem seus frutos sem competição, sem inveja ou ambição. Vibram somente na pura energia divina e cumprem o Plano Divino da criação com alegria e paz. O reino mineral sustenta a energia em determinados pontos do planeta, para que o equilíbrio seja preservado. Cada cristal contém um elemental vivo (o que permite a sua programação) servindo ao ser humano em seu caminho de evolução. Os animais são o resultado de nossos pensamentos e sentimentos. Quando tratados com carinho e respeito, retribuem na mesma freqüência vibratória e, quando maltratados, se recolhem e aguardam uma nova oportunidade de servir, sem rancor ou mágoa. A maioria dos animais cumpre uma cadeia de evolução perfeita que só é interrompida pela interferência humana.
A melhor forma de usar os elementais é com respeito e amor, responsabilidade e humildade, comandando essas energias para construir somente o amor e a paz ao nosso redor, agradecendo sempre a Deus pela oportunidade de estar encarnado nesse período fantástico, quando temos acesso ao conhecimento e a nossa consciência admite a condição de seres divinos, atuando em corpos humanos que deverão ser purificados até que toda a nossa energia retorne à Luz Maior. A cada manifestação da Mãe Natureza, voltemos o nosso pensamento a Deus, admitindo que podemos modificar o mundo em que vivemos, desde que o nosso coração transborde amor…
por Terezinha Steffen– junho/2007